Meu duende preferido

Soube da morte do Robin Cook num churrasco num daqueles tradicionais jardins de casas vitorianas nos suburbios de Londres. Me aproximei de um grupo de amigos e ouvi: "Fala isso pra Julinha". "O Robin Cook morreu". Já sabiam que tinha encanto por ele. Desde o seu primoroso discurso no Parlamento, quando renunciou ao posto de líder do Partido Trabalhista na Câmara dos Comuns por não concordar com a decisão de Blair de ir à guerra sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. No meio daquela maluquice toda do início da guerra no Iraque, foi ele que deu o mais equilibrado e elegante depoimento sobre a situação. E por isso aquela carinha de duende (com orelhinhas pontudas e fortes marcas de expressão) me conquistou nos tempos de JB. Hoje os jornais daqui anunciam a sua morte... Menos bom senso aqui na Terra...
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